TV Iguaçu

Tribuna

Estado do Paraná

Estadão

Panorama

Diário Indústria e Com.

Registrada como Adélia Lopes Salamene, a jornalista passou a assinar como Adélia Maria Lopes, nome que carrega uma bela história pessoal. O “Maria” veio do batismo, dado pela avó: “Eu te batizo, Adélia Maria”, enquanto o “Lopes” remete às origens familiares no Pantanal. O sobrenome “Salamene” ficou de fora por uma razão prática: “Era difícil dos jornais escreverem meu nome.

Nascida em Aquidauana, no coração do Pantanal, Adélia trocou o interior por Curitiba para seguir o sonho de tornar-se jornalista. Chegou à capital paranaense em 13 de dezembro de 1968, segundo faz questão de lembrar, justamente no dia em que foi decretado o Ato Institucional nº 5 (AI-5), o momento mais duro da ditadura militar brasileira. “A maior ironia”, ela reflete, “alguém chegar aqui no dia do AI-5 para ser jornalista.”

Foi nesse contexto que começou a trajetória de uma jovem que, mesmo em um período marcado por censura e repressão institucional, manteve a vontade firme de escrever, informar e participar da vida pública por meio da palavra. A vocação pela comunicação e pelo engajamento público se refletiu na escolha por uma formação voltada ao jornalismo e às ciências sociais.

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e em Ciências Sociais pela Universidade Católica do Paraná, hoje PUC-PR, Adélia iniciou sua carreira na TV Iguaçu, como estagiária . Trabalhou na Tribuna e no Estado do Paraná e integrou a sucursal do Estadão, em Curitiba. Ao longo de sua trajetória, também contribuiu para a revista Veja e atuou como correspondente da extinta revista Panorama. Hoje, trabalha no Diário Indústria e Comércio.

Adélia Maria Lopes

Paixão

TV Iguaçu

Tribuna

Estado do Paraná

Estadão

Panorama

Diário Indústria e Comércio

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e em Ciências Sociais pela Universidade Católica do Paraná, hoje PUC-PR, Adélia iniciou sua carreira na TV Iguaçu, como estagiária . Trabalhou na Tribuna e no Estado do Paraná e integrou a sucursal do Estadão, em Curitiba. Ao longo de sua trajetória, também contribuiu para a revista Veja e atuou como correspondente da extinta revista Panorama. Hoje, trabalha no Diário Indústria e Comércio.

Nascida em Aquidauana, no coração do Pantanal, Adélia trocou o interior por Curitiba para seguir o sonho de tornar-se jornalista. Chegou à capital paranaense em 13 de dezembro de 1968, segundo faz questão de lembrar, justamente no dia em que foi decretado o Ato Institucional nº 5 (AI-5), o momento mais duro da ditadura militar brasileira. “A maior ironia”, ela reflete, “alguém chegar aqui no dia do AI-5 para ser jornalista.”

Registrada como Adélia Lopes Salamene, a jornalista passou a assinar como Adélia Maria Lopes, nome que carrega uma bela história pessoal. O “Maria” veio do batismo, dado pela avó: “Eu te batizo, Adélia Maria”, enquanto o “Lopes” remete às origens familiares no Pantanal. O sobrenome “Salamene” ficou de fora por uma razão prática: “Era difícil dos jornais escreverem meu nome.

Foi nesse contexto que começou a trajetória de uma jovem que, mesmo em um período marcado por censura e repressão institucional, manteve a vontade firme de escrever, informar e participar da vida pública por meio da palavra. A vocação pela comunicação e pelo engajamento público se refletiu na escolha por uma formação voltada ao jornalismo e às ciências sociais.

Adélia Maria Lopes

Paixão

“Desde 68 estou na militância jornalística. Considero uma militância, uma profissão

apaixonante e de militância mesmo, que a gente tem que estar atento e forte”

“Desde 68 estou na militância jornalística. Considero uma militância, uma profissão

apaixonante e de militância mesmo, que a gente tem que estar atento e forte”

Adélia Maria Lopes

Adélia Maria Lopes

Início no Jornalismo
Início no Jornalismo

A história da formação da jornalista combativa, que fez da luta social um princípio de vida, começou ainda na infância, inspirada pelos exemplos audaciosos de sua própria mãe.

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Anos mais tarde, a jovem vinda do Pantanal, ainda registrada como Adélia Lopes Salamene, chegava a Curitiba para dar início à sua promissora carreira no jornalismo.

Ali, seu talento a consagrou como pioneira na televisão paranaense em múltiplos aspectos, revelando-se, de fato, uma profissional à frente de seu tempo

“De televisão [no Paraná], primeira repórter, tanto homem quanto mulher. Não existia

repórter em televisão, porque não existia noticiário de televisão local. Existiam informes

apenas”

“De televisão [no Paraná], primeira repórter, tanto homem quanto mulher. Não existia

repórter em televisão, porque não existia noticiário de televisão local. Existiam informes

apenas”

Adélia Maria Lopes

Adélia Maria Lopes

A chegada do som ao jornalismo televisivo não foi apenas um avanço técnico; foi como dar voz à própria realidade, permitir que as histórias respirassem, falassem e ecoassem nos ouvidos de quem assistia. Cada palavra capturada pelas câmeras reverberava a vida,

o medo, a coragem, a injustiça.

Adélia sempre soube que o som poderia conferir à reportagem um poder novo e essencial: capturar a verdade nos tons e hesitações das vozes humanas, transformar experiências em presença, e fazer com que cada palavra ouvida carregasse o peso, a urgência e a intensidade da vida que estava sendo narrada.

A chegada do som ao jornalismo televisivo não foi apenas um avanço técnico; foi como dar voz à própria realidade, permitir que as histórias respirassem, falassem e ecoassem nos ouvidos de quem assistia. Cada palavra capturada pelas câmeras reverberava a vida, o medo, a coragem, a injustiça.

Adélia sempre soube que o som poderia conferir à reportagem um poder novo e essencial: capturar a verdade nos tons e hesitações das vozes humanas, transformar experiências em presença, e fazer com que cada palavra ouvida carregasse o peso, a urgência e a intensidade da vida que estava sendo narrada.

Os primeiros passos na carreira foram asas que a permitiram alçar novos voos. Após uma demissão, ingressou na Tribuna e no Estado do Paraná, vivenciando ali aquilo que mais tarde reconheceria como a verdadeira escola do jornalismo.

Adélia trabalhou também na sucursal do Estadão, atuando em áreas diversas, como saúde, direitos humanos, cultura e reportagem policial. Ao longo de sua trajetória, ampliou sua experiência em veículos de grande alcance, como a revista Veja, e também na revista Panorama, onde atuou como correspondente, consolidando um percurso marcado pela versatilidade e pelo compromisso com a cobertura de temas variados e relevantes.

No Estado do Paraná e na Veja trabalhou na editoria de política. Esta editoria é, para o jornalista, um espaço de permanente tensão e responsabilidade. Nela, o ofício revela sua dimensão mais pública, pois cada palavra pode influenciar a compreensão da sociedade sobre o poder e suas tramas. Trabalhar com política exige rigor, discernimento e coragem . É lidar com versões, estratégias e silêncios, buscando, entre eles, o fio da verdade.

A coragem de Adélia se revela na forma como se mantém autêntica e fiel aos próprios sentimentos, mesmo diante das pressões e exigências da profissão. Ela não disfarça o medo, a ansiedade ou a adrenalina que acompanha seu trabalho; ao contrário, reconhece-os como parte de sua experiência e de seu crescimento.

Reportagens marcantes

Reportagens marcantes

Ter memória no jornalismo é carregar não apenas lembranças, mas ser guardiã das transformações da sociedade e das próprias formas de narrar o mundo. Para uma jornalista com mais de cinquenta anos de carreira, a memória torna-se um território de sabedoria e resistência: ela preserva o que o tempo tenta apagar e oferece ao presente a perspectiva do vivido. Lembrar é, nesse sentido, também um ato político; um gesto de compromisso com a verdade, com a história e com o ofício que continua a pulsar, mesmo diante das mudanças tecnológicas e das novas linguagens que o jornalismo abriga.

Por outro lado, escolher as matérias mais importantes de uma longa trajetória jornalística é tarefa quase impossível para quem viveu o ofício com entrega total. Quando a dedicação se torna modo de vida, cada reportagem carrega um sentido próprio: uma descoberta, um desafio, um momento em que o jornalismo cumpriu sua missão de iluminar o real. As histórias se confundem com a própria trajetória de quem as escreveu, formando um mosaico de experiências que vai muito além das páginas publicadas. A dificuldade de escolher, então, é também um sinal de plenitude: prova de alguém que não mediu esforços, que viveu cada pauta como se fosse a mais essencial, e que, em cada uma delas, deixou um fragmento de si e do tempo que ajudou a narrar.

Por outro lado, escolher as matérias mais importantes de uma longa trajetória jornalística é tarefa quase impossível para quem viveu o ofício com entrega total. Quando a dedicação se torna modo de vida, cada reportagem carrega um sentido próprio: uma descoberta, um desafio, um momento em que o jornalismo cumpriu sua missão de iluminar o real.

As histórias se confundem com a própria trajetória de quem as escreveu, formando um mosaico de experiências que vai muito além das páginas publicadas. A dificuldade de escolher, então, é também um sinal de plenitude: prova de alguém que não mediu esforços, que viveu cada pauta como se fosse a mais essencial, e que, em cada uma delas, deixou um fragmento de si e do tempo que ajudou a narrar.

Em meio a tantas publicações, emergem entrevistas com artistas que deixaram marcas profundas - nomes do Brasil e do mundo -, alguns daqueles cuja obra ajudou a moldar a identidade artística e cultural brasileira.

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O relato a seguir revela o espírito inquieto e corajoso que move o verdadeiro jornalismo: aquele que não se contenta com a superfície dos fatos e insiste em ir além, mesmo diante do risco.

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Ambiente nas redações

Ambiente nas redações

A redação é o coração pulsante do jornalismo, o espaço onde o caos do mundo se transforma em sentido, onde a informação ganha forma, ética e voz. Para o jornalista, ela é mais do que um local de trabalho: é escola, refúgio e campo de batalha. É ali que se aprendem os gestos da profissão, a escuta atenta, o rigor da apuração, o respeito pela palavra.

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Ao ser questionada sobre qual redação faz o coração bater mais forte, a resposta surge imediata, como quem relembra um amor antigo.

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Apesar do tempo e da intensidade com que atuou nos veículos do Grupo Paulo Pimentel (GPP), que foi um importante conglomerado de mídia no Paraná, Adélia mantém uma convicção que atravessa sua trajetória.

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Inspirações no Jornalismo

Inspirações no Jornalismo

Ter reverência pelos jornalistas que abriram caminhos é reconhecer que o presente do ofício se ergue sobre o esforço, a coragem e a ética de quem veio antes. São esses profissionais que, com suas palavras, enfrentaram censuras, desafiaram poderes e estabeleceram os fundamentos do jornalismo comprometido com a verdade e o interesse público.

Reverenciá-los é mais do que um gesto de gratidão; é um dever de continuidade. É preciso compreender que cada nova geração só pode avançar porque alguém, antes, ousou abrir a trilha, transformar o silêncio em voz e fazer da notícia uma forma de resistência e de esperança.

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“Desde 68 estou na militância jornalística. Considero uma militância, uma profissão

apaixonante e de militância mesmo, que a gente tem que estar atento e forte”

“Desde 68 estou na militância jornalística. Considero uma militância, uma profissão

apaixonante e de militância mesmo, que a gente tem que estar atento e forte”

Adélia Maria Lopes

Adélia Maria Lopes

Como ser lembrada pela posteridade?

Como ser lembrada pela posteridade?

Adélia construiu uma trajetória marcada pelo ativismo durante a ditadura e pela defesa dos socialmente esquecidos. Com mais de 50 anos de atuação, ela reconhece que ainda está escrevendo sua história. Por isso, mais do que títulos ou feitos, deseja ser lembrada pelo impacto humano de sua luta pela sensibilidade, pela escuta e pelo compromisso com os que mais precisam.

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Futuro do Jornalismo

Futuro do Jornalismo

A mensagem transmitida às futuras gerações de jornalistas combina ensinamento e inspiração, revelando o compromisso de uma profissional que persegue a excelência em cada passo do ofício.

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Ainda assim, não deixa de semear palavras que inspiram coragem e motivação.

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A trajetória de Adélia Maria Lopes reflete coragem, dedicação e um compromisso inabalável com a prática jornalística. Desde os primeiros passos no Pantanal até sua atuação em importantes veículos e redações, ela demonstrou que o jornalismo é um ofício de militância pela verdade, pela ética e pelo interesse público. Sua autenticidade, memória do ofício e reverência pelos que abriram caminhos mostram um jornalismo atento, que vai além da superfície dos fatos e se compromete com a transformação da sociedade. Adélia deixa às novas gerações o exemplo de uma prática firme, consciente e corajosa, lembrando que o jornalismo é um desafio constante, mas também um espaço de aprendizado, responsabilidade e impacto.

“Trabalhei muito para defender os direitos dos índios, dos quilombolas e da área cultural.

Fui repórter policial também. Eu fiz muita coisa”

“Trabalhei muito para defender os direitos dos índios, dos quilombolas e da área cultural.

Fui repórter policial também. Eu fiz muita coisa”

Adélia Maria Lopes

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