Folha de Londrina

Diário do Paraná

Voz do Paraná

Correio de Notícias

Panorama

Bolshoi

BRDE

Mural do Paraná

Fundação Cultural de Curitiba

Quem

Atuou ainda como professora na Universidade Tuiuti do Paraná, integrou a equipe da Escola do Teatro Bolshoi, em Joinville, e foi assessora de imprensa e gestora cultural no Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), à frente do Palacete dos Leões. Jurada por mais de duas décadas do Troféu Gralha Azul, que reconhece e celebra os destaques do teatro paranaense em diversas categorias, homenageando o talento e a contribuição dos profissionais que fortalecem o cenário cultural do Estado. Atualmente mantém uma coluna cultural no blog Mural do Paraná.

A menina, que antes de se mudar para a capital paranaense já havia feito o magistério e atuado como professora, descobriu na leitura um prazer que acabaria definindo toda a sua trajetória. Quando revelou aos pais o desejo de ser escritora, ouviu deles que não havia vestibular para isso, mas que poderia cursar jornalismo. E assim o caminho se abriu. Leitura, curiosidade e o fascínio por contar histórias tornaram-se o fio condutor que a levou, naturalmente, à profissão que escolheria para toda a vida.

Dinah Ribas Pinheiro nasceu no Rio de Janeiro, mas ainda muito pequena mudou-se com os pais para o sul de Santa Catarina. Determinada, prestou vestibular e foi aprovada no curso de Jornalismo da Universidade Federal do Paraná, em 1969. Mudou-se para a capital paranaense e passou a morar na Casa da Estudante, o que marcou sua trajetória: “eu tive uma uma vida universitária bem intensa, porque morar na Casa da Estudante também é uma convivência muito importante e interessante”, conta.

Dinah iniciou sua carreira na Folha de Londrina e colaborou com a revista Panorama. Já formada, trabalhou no Diário do Paraná e no Voz do Paraná. Depois, ingressou na Fundação Cultural de Curitiba, onde permaneceu por 21 anos e se aposentou como funcionária pública. Paralelamente, escreveu sobre cultura no Correio de Notícias e colaborou com diversas revistas.

Dinah Pinheiro

Paixão

Folha de Londrina

Diário do Paraná

Voz do Paraná

Correio de Notícias

Panorama

Bolshoi

Mural do Paraná

BRDE

Fundação Cultural de Curitiba

Quem

Mas não era só nas redações que ele escrevia. Fora delas, dedicou-se às crônicas e à literatura com o mesmo fervor. Seus livros e textos revelam um olhar atento, sensível, sempre movido pela curiosidade e pela sensibilidade, típicas de um artista.

Formada em Jornalismo na Universidade Federal do Paraná, jamais negou sua admiração pelo cinema e sua vontade de atuar na área cultural. O fato é que, olhando em retrospecto, tudo parece ter convergido naturalmente. A escrita, o gosto pela cultura, o olhar curioso sobre o mundo, tudo isso compõe a identidade de Miriam Karam. “Hoje eu acho que não dava para ser outra coisa”, conclui, com a convicção tranquila de quem conquistou seu lugar entre os melhores jornalistas de Curitiba.

Miriam Karam é jornalista por vocação, ou talvez por destino. Ela mesma brinca não saber ao certo quando decidiu seguir a profissão. Lembra, porém, de uma influência marcante: sua irmã mais velha, que queria ser jornalista, mas acabou cursando Filosofia porque o pai não via o jornalismo como uma profissão adequada para mulheres de “boa família”. “Talvez tenha sido uma forma de rebeldia”, reflete entre risos. “Ela não pôde, mas eu fui. Não sei se foi isso, mas talvez tenha sido.”

Sua trajetória profissional é marcada por movimentos, curiosidade e coragem para se reinventar. Desde o início, sua relação com o jornalismo se misturou com o imprevisto e o desejo de experimentar. Atuou no Canal 12 (atual RPC), como estagiária e também como editora. Teve experiência na assessoria de comunicação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), passando por redações do Diário do Paraná, TV Bandeirantes, SBT, Diário do Grande ABC, Editora Abril, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, IstoÉ, O Globo, Valor Econômico e Canal Futura. Isso sem contar as atividades desenvolvidas no exteriror, como Reuters e CNN .

Dinah Pinheiro

Paixão

“Eu me realizei. Sonhava quando era criança, porque eu lia aquela revista e nunca vou me

esquecer disso. Eu dizia: ‘Ai, eu quero escrever nisso aqui também’. E aconteceu”

“Eu me realizei. Sonhava quando era criança, porque eu lia aquela revista e nunca vou me

esquecer disso. Eu dizia: ‘Ai, eu quero escrever nisso aqui também’. E aconteceu”

Dinah Pinheiro

Dinah Pinheiro

Início no Jornalismo

O gosto pelos livros e revistas nasceu dentro de casa, incentivado pelo pai, assinante de publicações como O Cruzeiro e Manchete. Dinah lembra com carinho: “Eu adorava quando ele chegava com a revista; era sempre a primeira a ler.” Foi ali, que ela encantada com as reportagens e com o poder das palavras, decidiu que um dia também queria escrever para uma revista como aquelas.

Desde então, a jornalista não parou. “Eu não parei de trabalhar em nenhum momento da minha vida”, recorda Dinah, cuja vitalidade profissional parece não ter fim. Essa trajetória incansável teve início ainda nos tempos de graduação, quando deu os primeiros passos no jornalismo.

Após a profunda e intensa experiência no Anexo, Miriam trilhou vários outros caminhos, entre coragem, greve e demissão inesperada. Desse moso, ia sendo lapidada a grande jornalista em formação.

Pela Folha de S.Paulo foi para a sucursal de Florianópolis. De lá, recebeu o convite para trabalhar no SBT, onde atuou no Telejornal Brasil, apresentado por Boris Casoy, e no Jornal da Noite, cobrindo política e internacional, o que possibilitou experiências profissionais nos Estados Unidos.

E foi justamente no momento de crise existencial que trabalhou como freelancer para grandes veículos, como O Estado de S. Paulo, IstoÉ e O Globo. De volta a Curitiba, atuou na Prefeitura e, depois, na sucursal do Valor Econômico, cobrindo economia e empresas na região Sul. Trabalhou também no Canal Futura, no Rio de Janeiro, produzindo a série Estação Rural, voltada à agricultura e ao meio ambiente. Com passagens por diferentes formatos e contextos: do jornal impresso à televisão, do regional ao internacional, Miriam Karam construiu uma carreira sólida, pautada pela ética, pela versatilidade e bom jornalismo.

E foi justamente no momento de crise existencial que trabalhou como freelancer para grandes veículos, como O Estado de S. Paulo, IstoÉ e O Globo. De volta a Curitiba, atuou na Prefeitura e, depois, na sucursal do Valor Econômico, cobrindo economia e empresas na região Sul.

Trabalhou também no Canal Futura, no Rio de Janeiro, produzindo a série Estação Rural, voltada à agricultura e ao meio ambiente. Com passagens por diferentes formatos e contextos: do jornal impresso à televisão, do regional ao internacional, Miriam Karam construiu uma carreira sólida, pautada pela ética, pela versatilidade e bom jornalismo.

Connect to Content

Add layers or components to swipe between.

Foi por intermédio de Aroldo Murá, seu amigo e grande incentivador, que Dinah chegou à Fundação Cultural de Curitiba.

Logo em uma de suas mais desafiadoras experiências, a jovem jornalista fora desafiada a desempenhar com excelência seu trabalho. E o resultado não poderia ser melhor!

Durante o período em que trabalhou na Fundação Cultural, manteve uma coluna cultural no jornal Correio de Notícias, sob a edição de Rosirene Gemael, e colaborou com algumas revistas, sempre na área de cultura.

Após tantos anos de dedicação ao bom jornalismo, Dinah acreditava que enfim chegara a hora de descansar. Contudo, novas experiências estavam por vir.

Mais tarde, a jornalista incansável e sempre requisitada foi convidada a trabalhar no Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), onde acumulou as funções de assessora de imprensa e gestora cultural do Palacete dos Leões, por cinco anos.

Dinah também atuou como jurada do Troféu Gralha Azul por 21 edições.

Não se pode esquecer do tempo em que lecionou na Universidade Tuiti, ajudando a formar tantas gerações de jornalistas.

Da assessoria de comunicação para o Festival de Cinema de Curitiba.

Perguntada como acredita que sua atuação jornalística ajudou a fomentar a arte em Curitiba, se recorda dos agradecimentos recebidos pelo trabalho desempenhado com dedicação.

Hoje, a jornalista segue ativa e entusiasmada com o jornalismo cultural.

“Estou fazendo uma coluna, que é o meu atual trabalho. É uma coluna dentro do blog Mural do

Paraná, e estou muito satisfeita, porque tenho publicado coisas muito curiosas. Talvez a mais

importante que eu publiquei, a mais importante para mim, foi um resgate da história da

Cinemateca”

“Estou fazendo uma coluna, que é o meu atual trabalho. É uma coluna dentro do blog Mural do

Paraná, e estou muito satisfeita, porque tenho publicado coisas muito curiosas. Talvez a mais

importante que eu publiquei, a mais importante para mim, foi um resgate da história da

Cinemateca”

Dinah Pinheiro

Dinah Pinheiro

Reportagens marcantes

Reportagens marcantes

No semanário Voz do Paraná, comandado por Aroldo Murá, Dinah se lembra a cobertura realizada de uma grave no Porto de Paranaguá.

É com com muito orgulho que se recorda do dia em que conheceu Efigênia Ramos Rolim, um encontro que mudaria profundamente a vida dessas duas mulheres grandiosas.

E foi em um encontro especial entre as duas que o faro jornalístico e a audácia própria dos grandes se revelou.

Com a publicação do livro “A Viagem de Efigênia Rolim nas Asas do Peixe Voador”, Dinah foi “desafiada” por Euclides Coelho de Souza - diretor e fundador do maior grupo de teatro de marionetes do Brasil - a escrever outra história, hoje publicada na obra “Teatro de Bonecos Dada - Memorias e Resistencia”.

Ambiente nas redações

Ambiente nas redações

O jornalismo verdadeiro nasce do impulso de descobrir o mundo com os próprios passos. Ele exige curiosidade, presença e entrega. É um ofício que ensina a perseverar, a investigar com humildade e a transformar cada encontro em aprendizado. Porque, no fim, ser jornalista é mais do que narrar fatos: é construir pontes entre a experiência humana e a verdade que se quer compreender.

Inspirações no Jornalismo

Inspirações no Jornalismo

As primeiras inspirações no jornalismo vieram da influência de trajetórias e experiências de grandes nomes que marcaram e contribuíram para a construção da trajetória da jornalista.

“Aroldo Murá foi um grande padrinho, um grande amigo. Ele era conselheiro da Fundação

Cultural de Curitiba e muito amigo do Aramis Millarch, que foi outro grande jornalista com quem

aprendi muito”

“Aroldo Murá foi um grande padrinho, um grande amigo. Ele era conselheiro da Fundação

Cultural de Curitiba e muito amigo do Aramis Millarch, que foi outro grande jornalista com quem

aprendi muito”

Dinah Pinheiro

Dinah Pinheiro

Como ser lembrada pela posteridade?

Como ser lembrada pela posteridade?

Ser lembrada pelo que se faz é uma forma de permanência. Mais do que o reconhecimento, é o sinal de que o trabalho tocou vidas, deixou marcas e inspirou outros caminhos. Ser recordada positivamente pela atuação profissional é saber que o esforço, a ética e a dedicação não se perderam no tempo, mas transformaram-se em legado, em exemplo, em memória viva do que significa exercer uma profissão com verdade e propósito.

Como não poderia deixar de ser, há um espaço especial aos livros escritos.

Futuro do Jornalismo

Futuro do Jornalismo

A visão de Dinah sobre o futuro do jornalismo traz reflexões sobre os caminhos que a profissão pode seguir diante das mudanças do mundo e das novas formas de comunicar.

A trajetória de Dinah Ribas Pinheiro é marcada pela curiosidade insaciável e pela dedicação à cultura, refletindo uma vida de entrega ao ofício de narrar o mundo com verdade e profundidade. Dinah construiu pontes entre pessoas, ideias e histórias, deixando um legado presente nas páginas que escreveu e no espírito artístico curitibano. Ser lembrada por essa entrega é, em si, o resultado mais significativo de uma carreira que se mantém como referência.

ACHAR MAIS UMA FRASE PRA MIRIAM - FALTANDO!!!

ACHAR MAIS UMA FRASE PRA - FALTANDO!!!

Dinah Pinheiro

Dinah Pinheiro

O que deseja fazer?

Escolha uma opção:

Ver a Íntegra

Voltar para Jornalistas

Próximo Entrevistado

Compartilhar Entrevista

VOZES

VOZES

Subtitle

Link

Link

Link

Subtitle

Link

Link

Link

Subtitle

Link

Link

Link