Diário do Paraná

Band

IstoÉ

SBT

RPC

Estado de São Paulo

Diário do Grande ABC

Quem

Editora Abril

Valor Econômico

Folha de São Paulo

O Globo

Canal Futura

Mas não era só nas redações que ele escrevia. Fora delas, dedicou-se às crônicas e à literatura com o mesmo fervor. Seus livros e textos revelam um olhar atento, sensível, sempre movido pela curiosidade e pela sensibilidade, típicas de um artista.

Formada em Jornalismo na Universidade Federal do Paraná, jamais negou sua admiração pelo cinema e sua vontade de atuar na área cultural. O fato é que, olhando em retrospecto, tudo parece ter convergido naturalmente. A escrita, o gosto pela cultura, o olhar curioso sobre o mundo, tudo isso compõe a identidade de Miriam Karam. “Hoje eu acho que não dava para ser outra coisa”, conclui, com a convicção tranquila de quem conquistou seu lugar entre os melhores jornalistas de Curitiba.

Miriam Karam é jornalista por vocação, ou talvez por destino. Ela mesma brinca não saber ao certo quando decidiu seguir a profissão. Lembra, porém, de uma influência marcante: sua irmã mais velha, que queria ser jornalista, mas acabou cursando Filosofia porque o pai não via o jornalismo

como uma profissão adequada para mulheres de “boa família”. “Talvez tenha sido uma forma de rebeldia”, reflete entre risos. “Ela não pôde, mas eu fui. Não sei se foi isso, mas talvez tenha sido.”

Sua trajetória profissional é marcada por movimentos, curiosidade e coragem para se reinventar. Desde o início, sua relação com o jornalismo se misturou com o imprevisto e o desejo de experimentar. Atuou no Canal 12 (atual RPC), como estagiária e também como editora. Teve experiência na assessoria de comunicação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), passando por redações do Diário do Paraná, TV Bandeirantes, SBT, Diário do Grande ABC, Editora Abril, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, IstoÉ, O Globo, Valor Econômico e Canal Futura. Isso sem contar as atividades desenvolvidas no exteriror, como Reuters e CNN .

Miriam Karam

Paixão

Diário do Paraná

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IstoÉ

SBT

RPC

Estado de São Paulo

Diário do Grande ABC

Quem

Valor Econômico

Editora Abril

Folha de São Paulo

O Globo

Canal Futura

Mas não era só nas redações que ele escrevia. Fora delas, dedicou-se às crônicas e à literatura com o mesmo fervor. Seus livros e textos revelam um olhar atento, sensível, sempre movido pela curiosidade e pela sensibilidade, típicas de um artista.

Formada em Jornalismo na Universidade Federal do Paraná, jamais negou sua admiração pelo cinema e sua vontade de atuar na área cultural. O fato é que, olhando em retrospecto, tudo parece ter convergido naturalmente. A escrita, o gosto pela cultura, o olhar curioso sobre o mundo, tudo isso compõe a identidade de Miriam Karam. “Hoje eu acho que não dava para ser outra coisa”, conclui, com a convicção tranquila de quem conquistou seu lugar entre os melhores jornalistas de Curitiba.

Miriam Karam é jornalista por vocação, ou talvez por destino. Ela mesma brinca não saber ao certo quando decidiu seguir a profissão. Lembra, porém, de uma influência marcante: sua irmã mais velha, que queria ser jornalista, mas acabou cursando Filosofia porque o pai não via o jornalismo como uma profissão adequada para mulheres de “boa família”. “Talvez tenha sido uma forma de rebeldia”, reflete entre risos. “Ela não pôde, mas eu fui. Não sei se foi isso, mas talvez tenha sido.”

Sua trajetória profissional é marcada por movimentos, curiosidade e coragem para se reinventar. Desde o início, sua relação com o jornalismo se misturou com o imprevisto e o desejo de experimentar. Atuou no Canal 12 (atual RPC), como estagiária e também como editora. Teve experiência na assessoria de comunicação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), passando por redações do Diário do Paraná, TV Bandeirantes, SBT, Diário do Grande ABC, Editora Abril, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, IstoÉ, O Globo, Valor Econômico e Canal Futura. Isso sem contar as atividades desenvolvidas no exteriror, como Reuters e CNN .

Miriam Karam

Paixão

“Tem uma coisa que eu digo: a melhor coisa do mundo é uma redação de jornal. É uma vida pulsando. É uma coisa muito muito muito boa de viver”

“Tem uma coisa que eu digo: a melhor coisa do mundo é uma redação de jornal. É uma vida pulsando. É uma coisa muito muito muito boa de viver”

Miriam Karam

Início no Jornalismo

Tudo começou ainda na época da graduação, quando a jovem estudante de Jornalismo deu os primeiros passos na profissão, como estagiária no Canal 12.  Já como jornalista, seu primeiro emprego foi na assessoria de comunicação do INCRA. Contudo, o coração de Miriam pulsava mesmo era pela redação, o que a levou a contrariar a lógica e assumir um salário menor para ingressar no Diário do Paraná.

Foi então que Miriam passou a trabalhar no Diário do Paraná, mais especificamente no Anexo, suplemento cultural diário do jornal. Para ela, essa foi sua primeira experiência marcante em uma redação, e também o momento em que se sentiu realmente fisgada pelo jornalismo, especialmente pela área cultural, que sempre a atraiu. E no Anexo teve a oportunidade de trabalhar com profissionais de grande importância e reconhecimento no meio jornalístico, artístico e cultural curitibano e paranaense.

Após a profunda e intensa experiência no Anexo, Miriam trilhou vários outros caminhos, entre coragem, greve e demissão inesperada. Desse moso, ia sendo lapidada a grande jornalista em formação.

Pela Folha de S.Paulo foi para a sucursal de Florianópolis. De lá, recebeu o convite para trabalhar no SBT, onde atuou no Telejornal Brasil, apresentado por Boris Casoy, e no Jornal da Noite, cobrindo política e internacional, o que possibilitou experiências profissionais nos Estados Unidos.

E foi justamente no momento de crise existencial que trabalhou como freelancer para grandes veículos, como O Estado de S. Paulo, IstoÉ e O Globo. De volta a Curitiba, atuou na Prefeitura e, depois, na sucursal do Valor Econômico, cobrindo economia e empresas na região Sul. Trabalhou também no Canal Futura, no Rio de Janeiro, produzindo a série Estação Rural, voltada à agricultura e ao meio ambiente. Com passagens por diferentes formatos e contextos: do jornal impresso à televisão, do regional ao internacional, Miriam Karam construiu uma carreira sólida, pautada pela ética, pela versatilidade e bom jornalismo.

E foi justamente no momento de crise existencial que trabalhou como freelancer para grandes veículos, como O Estado de S. Paulo, IstoÉ e O Globo. De volta a Curitiba, atuou na Prefeitura e, depois, na sucursal do Valor Econômico, cobrindo economia e empresas na região Sul.

Trabalhou também no Canal Futura, no Rio de Janeiro, produzindo a série Estação Rural, voltada à agricultura e ao meio ambiente. Com passagens por diferentes formatos e contextos: do jornal impresso à televisão, do regional ao internacional, Miriam Karam construiu uma carreira sólida, pautada pela ética, pela versatilidade e bom jornalismo.

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Após a profunda e intensa experiência no Anexo, Miriam trilhou vários outros caminhos, entre coragem, greve e demissão inesperada. Desse moso, ia sendo lapidada a grande jornalista em formação.

Pela Folha de S.Paulo foi para a sucursal de Florianópolis. De lá, recebeu o convite para trabalhar no SBT, onde atuou no Telejornal Brasil, apresentado por Boris Casoy, e no Jornal da Noite, cobrindo política e internacional, o que possibilitou experiências profissionais nos Estados Unidos.

E foi justamente no momento de crise existencial que trabalhou como freelancer para grandes veículos, como O Estado de S. Paulo, IstoÉ e O Globo. De volta a Curitiba, atuou na Prefeitura e, depois, na sucursal do Valor Econômico, cobrindo economia e empresas na região Sul.

Trabalhou também no Canal Futura, no Rio de Janeiro, produzindo a série Estação Rural, voltada à agricultura e ao meio ambiente. Com passagens por diferentes formatos e contextos: do jornal impresso à televisão, do regional ao internacional, Miriam Karam construiu uma carreira sólida, pautada pela ética, pela versatilidade e bom jornalismo.

“O que me dá prazer é tentar transmitir alguma coisa que você acha importante para as pessoas saberem”

“O que me dá prazer é tentar transmitir alguma coisa que você acha importante para as pessoas saberem”

Miriam Karam

Reportagens marcantes

Reportagens marcantes

Muitas histórias podem ser contadas nestes mais de 50 anos de atividade jornalística. Dentre elas, Miriam recorda do dia em que passou de repórter à notícia de revista.

Durante sua passagem pelo suplemento Anexo, do Diário do Paraná, Miriam produziu uma matéria especial para o Dia do Trabalhador que se tornou uma de suas lembranças mais marcantes no início da carreira. A reportagem retratava a vida de um operário a partir do olhar de sua família, resultado de várias visitas e conversas com os moradores de um bairro distante. Mas, eis que o inesperado acontece.

Ambiente nas redações

Ambiente nas redações

O ano era 2022. Miriam escreveu uma belíssima reportagem para o Hoje Paraná intitulada “As grandes e barulhentas redações de Curitiba não existem mais. Que Pena”. Esta sensação, que flerta entre a nostalgia e a certeza da importância de uma redação no desenvolvimento do jornalista, reforça o quanto o jornalismo é uma construção coletiva.

“Era gente conversando, gente falando, fumando de monte. Eu fumava naquela época. Nossa! E às vezes você ficava no cafezinho um monte e daí o editor já gritava de lá: ‘Oh, vamos acabar essas matérias’”.

“Era gente conversando, gente falando, fumando de monte. Eu fumava naquela época. Nossa! E às vezes você ficava no cafezinho um monte e daí o editor já gritava de lá: ‘Oh, vamos acabar essas matérias’”.

Miriam Karam

Inspirações no Jornalismo

Inspirações no Jornalismo

Miriam recorda com gratidão os mestres que marcaram sua formação profissional. Entre eles, ressalta os jornalistas Luiz Geraldo Mazza, que ocupa um lugar especial, e Adherbal Fortes de Sá Júnior, a quem chamada de segundo mestre.

Essas referências ajudam a compreender os caminhos que moldaram sua visão de jornalismo. Ao reconhecer a influência desses nomes, Miriam destaca a importância da troca de experiências e da construção coletiva do conhecimento dentro das redações. Mais do que inspiração, esses mestres representaram pilares éticos e técnicos que contribuíram para sua trajetória, reforçando a ideia de que o jornalismo se faz também na convivência, na escuta e no aprendizado contínuo.

Como ser lembrada pela posteridade?

Como ser lembrada pela posteridade?

A resposta de Miriam à pergunta sobre o que gostaria que fosse lembrado de sua carreira revela a simplicidade e a lucidez de uma profissional que sempre entendeu o jornalismo como um trabalho coletivo e voltado ao presente. Ao destacar o valor das coberturas cotidianas, que tratam dos problemas reais das cidades e das pessoas comuns, reflete a postura de quem vê sua profissão como um serviço essencial à sociedade.

Essa perspectiva reforça uma visão de jornalismo comprometido com a realidade concreta, com os temas que afetam diretamente a vida das pessoas. Ao valorizar o cotidiano como espaço legítimo de notícia, Miriam aponta para uma prática que não busca grandes feitos ou reconhecimentos, mas que se sustenta na relevância do que é informado e na responsabilidade de como se informa. Sua fala convida à reflexão sobre o papel do jornalista diante de uma sociedade em constante transformação, onde escutar e compreender continuam sendo atos fundamentais.

Futuro do Jornalismo

Futuro do Jornalismo

Miriam ainda compartilha uma lembrança sobre um tempo em que o jornalismo parecia mais direto, mais próximo da realidade cotidiana. Era como se os fatos estivessem ao alcance das mãos, compreensíveis e acessíveis, talvez porque a sociedade também fosse menos dividida.

Hoje, ela observa que esse cenário mudou: vivemos em uma era marcada por diversas visões de mundo, onde grupos se fecham em suas próprias verdades, tornando o trabalho jornalístico mais complexo e exigente.

Miriam Karam construiu uma trajetória que reflete coerência e entrega. Em cada redação, cargo ou pauta, manteve o compromisso com a clareza e a relevância da informação. Entre redações barulhentas, coberturas intensas e olhares atentos ao cotidiano, construiu uma carreira que dispensa autopromoção, porque fala por si mesma, feita de trabalho, humanidade e amor genuíno pelo jornalismo.

Sua escuta atenta, seu olhar generoso e sua postura ética moldaram não apenas reportagens, mas também ambientes de trabalho e relações humanas. Em tempos de mudanças aceleradas e desafios constantes, ela permanece como referência de integridade e compromisso com a verdade. Sua trajetória não é apenas admirável — é necessária, porque nos lembra que o jornalismo, quando feito com alma, continua sendo uma força transformadora. 

ACHAR MAIS UMA FRASE PRA MIRIAM - FALTANDO!!!

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