Elza Oliveira Filha

Elza Oliveira Filha

BIOGRAFIA

Elza Aparecida de Oliveira Filha carrega no próprio nome uma herança de significado: um tributo raro às mulheres que a antecederam e que simboliza, em si, um gesto de reconhecimento e continuidade. Nascida no interior do Paraná, construiu um caminho que une raízes e conquistas, movida pelo desejo de compreender e narrar o mundo por meio do jornalismo. O que começou como o sonho de uma jovem que queria apenas cursar jornalismo, transformou-se em uma vida inteira dedicada à comunicação e, mais tarde, à formação de novas gerações. Na docência, encontrou um espaço de realização, transformando experiência em aprendizado. Como professora e pesquisadora, segue fiel ao propósito de converter palavras em conhecimento e inspirar caminhos com a mesma paixão de quem escolheu contar histórias.


O jornalismo entrou em sua vida como parte natural da infância. Jornais eram pontes entre o interior e o mundo, hábito cultivado pelo avô e pelo pai. Ao ler notícias para o pai, descobriu mais que palavras: percebeu o poder da informação e sua responsabilidade social. Assim, o jornalismo tornou-se uma herança afetiva, um elo entre gerações e uma forma de estar no mundo com curiosidade e compromisso.


A trajetória de Elza reflete uma vida inteira dedicada ao jornalismo e à formação de novas gerações. Ainda no segundo ano da universidade, iniciou um estágio no jornal O Estado do Paraná, onde logo foi efetivada. Pouco tempo depois, já integrava a equipe da sucursal do Estadão em Curitiba, após trabalhou na Folha de Londrina e, em seguida, consolidou sua carreira ao longo de duas décadas no O Globo, cobrindo pautas nacionais e vivendo intensamente o ritmo das redações.


No fim dos anos 1990, migrou para a vida acadêmica, levando consigo a experiência de quem viveu o jornalismo por dentro. Doutora em Ciências da Comunicação, mestre em Sociologia e bacharela em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná. Elza lecionou aulas na Universidade Positivo e hoje segue como professora na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, unindo rigor, sensibilidade e compromisso com a formação crítica de seus alunos.

O Estado do Paraná

Estadão

Folha de Londrina

O Globo

UP

UTFPR

BIOGRAFIA

BIOGRAFIA

Elza Aparecida de Oliveira Filha carrega no próprio nome uma herança de significado: um tributo raro às mulheres que a antecederam e que simboliza, em si, um gesto de reconhecimento e continuidade. Nascida no interior do Paraná, construiu um caminho que une raízes e conquistas, movida pelo desejo de compreender e narrar o mundo por meio do jornalismo. O que começou como o sonho de uma jovem que queria apenas cursar jornalismo, transformou-se em uma vida inteira dedicada à comunicação e, mais tarde, à formação de novas gerações. Na docência, encontrou um espaço de realização, transformando experiência em aprendizado. Como professora e pesquisadora, segue fiel ao propósito de converter palavras em conhecimento e inspirar caminhos com a mesma paixão de quem escolheu contar histórias.


O jornalismo entrou em sua vida como parte natural da infância. Jornais eram pontes entre o interior e o mundo, hábito cultivado pelo avô e pelo pai. Ao ler notícias para o pai, descobriu mais que palavras: percebeu o poder da informação e sua responsabilidade social. Assim, o jornalismo tornou-se uma herança afetiva, um elo entre gerações e uma forma de estar no mundo com curiosidade e compromisso.


A trajetória de Elza reflete uma vida inteira dedicada ao jornalismo e à formação de novas gerações. Ainda no segundo ano da universidade, iniciou um estágio no jornal O Estado do Paraná, onde logo foi efetivada. Pouco tempo depois, já integrava a equipe da sucursal do Estadão em Curitiba, após trabalhou na Folha de Londrina e, em seguida, consolidou sua carreira ao longo de duas décadas no O Globo, cobrindo pautas nacionais e vivendo intensamente o ritmo das redações.


No fim dos anos 1990, migrou para a vida acadêmica, levando consigo a experiência de quem viveu o jornalismo por dentro. Doutora em Ciências da Comunicação, mestre em Sociologia e bacharela em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná. Elza lecionou aulas na Universidade Positivo e hoje segue como professora na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, unindo rigor, sensibilidade e compromisso com a formação crítica de seus alunos.

O Estado do Paraná

Estadão

Folha de Londrina

O Globo

UP

UTFPR

“Realmente, o jornalismo tem esse impacto na realidade e esse impacto momentâneo, capaz de

transformar a realidade de uma maneira até bem rápida”

Elza Oliveira Filha

Início no Jornalismo

Início no Jornalismo

No início de sua trajetória, Elza Oliveira Filha deu os primeiros passos com a curiosidade e a dedicação que sempre a acompanharam. Ainda estudante, mergulhou nas rotinas das redações, aprendendo com a prática o ritmo e a responsabilidade do ofício. Cada pauta, cada texto e cada correção se tornaram parte de uma formação que ia muito além da universidade.

O ingresso de Elza na sucursal do Estadão em Curitiba foi fruto do brilho intelectual e da inquietude acadêmica que, desde cedo, já marcavam sua trajetória.

Após sua experiência no Estadão, Elza Oliveira Filha foi contratada para integrar a equipe da sucursal curitibana do jornal O Globo.

Há momentos em que a vida profissional, mesmo plena de conquistas, pede novos horizontes. Para Elza, a transição das redações para a sala de aula nasceu desse chamado, uma combinação entre o desejo de renovação e as mudanças no próprio mercado jornalístico. O que começou como um convite inesperado logo se transformou em descoberta: a de que ensinar também é uma forma de continuar exercendo o jornalismo, agora mediando o conhecimento e inspirando novas gerações com o mesmo ímpeto que sempre guiou seu olhar sobre o mundo.

Há momentos em que a vida profissional, mesmo plena de conquistas, pede novos horizontes. Para Elza, a transição das redações para a sala de aula nasceu desse chamado, uma combinação entre o desejo de renovação e as mudanças no próprio mercado jornalístico.

O que começou como um convite inesperado logo se transformou em descoberta: a de que ensinar também é uma forma de continuar exercendo o jornalismo, agora mediando o conhecimento e inspirando novas gerações com o mesmo ímpeto que sempre guiou seu olhar sobre o mundo.

Memórias

Memórias

Uma coleção de fotos com momentos que contam histórias da sua carreira além das palavras.

“Comecei dar aula em janeiro e em março eu já tinha me apaixonado pela sala de aula. Naquele

ano mesmo fui fazer o mestrado, engatei o doutorado no ano seguinte. Fui para vida acadêmica e

estou nela até hoje, muito apaixonada pela sala de aula, muito apaixonada pela convivência com

os estudantes. Me faz muito bem assim. São sempre muito indagadores e provocadores”

“Comecei dar aula em janeiro e em março eu já tinha me apaixonado pela sala de aula. Naquele

ano mesmo fui fazer o mestrado, engatei o doutorado no ano seguinte. Fui para vida acadêmica e

estou nela até hoje, muito apaixonada pela sala de aula, muito apaixonada pela convivência com

os estudantes. Me faz muito bem assim. São sempre muito indagadores e provocadores”

Elza Oliveira Filha

Reportagens marcantes

Reportagens marcantes

Em meio aos anos sombrios da ditadura, quando o medo e a censura tentavam calar vozes e gestos de solidariedade, Elza Filha acompanhou de perto um dos episódios mais emblemáticos daquele período: a chamada “Operação Pequeno Príncipe”. Em 1978, a ação da polícia política do Paraná fechou duas creches em Curitiba, sob a acusação de “doutrinação ideológica”, revelando o quanto até o cuidado e a educação das crianças podiam ser vistos como ameaça por um regime que temia o pensamento livre.

Em meio aos anos sombrios da ditadura, quando o medo e a censura tentavam calar vozes e gestos de solidariedade, Elza Filha acompanhou de perto um dos episódios mais emblemáticos daquele período: a chamada “Operação Pequeno Príncipe”.

Em 1978, a ação da polícia política do Paraná fechou duas creches em Curitiba, sob a acusação de “doutrinação ideológica”, revelando o quanto até o cuidado e a educação das crianças podiam ser vistos como ameaça por um regime que temia o pensamento livre.

Entre tantas coberturas marcantes, algumas se destacam não apenas pela dimensão jornalística, mas pela intensidade humana que carregam. Em momentos distintos da carreira, certas histórias cruzaram o caminho de Elza de forma quase inevitável. Situações em que a intuição e o compromisso com a verdade a conduziram às primeiras pistas de acontecimentos que marcariam profundamente a memória coletiva do Paraná.

Entre tantas coberturas marcantes, algumas se destacam não apenas pela dimensão jornalística, mas pela intensidade humana que carregam. Em momentos distintos da carreira, certas histórias cruzaram o caminho de Elza de forma quase inevitável.

Situações em que a intuição e o compromisso com a verdade a conduziram às primeiras pistas de acontecimentos que marcariam profundamente a memória coletiva do Paraná.

“Dezenas de máquinas de escrever funcionando ao mesmo tempo, uma porção de teletipos fazendo

barulho. Era um ambiente muito diferente do que a gente vê hoje, mas, ao mesmo tempo, era um

ambiente de muita amizade, de muita troca, de muita conversa, né? De muita muito

compartilhamento”.

“Dezenas de máquinas de escrever funcionando ao mesmo tempo, uma porção de teletipos fazendo

barulho. Era um ambiente muito diferente do que a gente vê hoje, mas, ao mesmo tempo, era um

ambiente de muita amizade, de muita troca, de muita conversa, né? De muita muito

compartilhamento”.

Elza Oliveira Filha

Ambiente das redações

Ambiente das redações

Elza relembra que as redações tinham uma energia única. O som das máquinas de escrever e dos teletipos preenchia o espaço, criando um cenário singular. Apesar da correria, havia proximidade entre os colegas, marcada por conversas, colaboração e um espírito de companheirismo que definia aquele tempo.

Vivenciado o exercício jornalístico em diferentes redações, Elza relata um pouco mais como eram esses ambientes.

Ser uma jovem jornalista em Curitiba, naquele tempo, era enfrentar um cenário ainda dominado por vozes masculinas, mas também cheio de possibilidades para quem tinha coragem de ocupar o espaço. Entre olhares de desconfiança e gestos de aprendizado, foi se tecendo uma trajetória marcada pela determinação de fazer jornalismo com seriedade, mostrando que competência não tem gênero, mas compromisso.

Ser uma jovem jornalista em Curitiba, naquele tempo, era enfrentar um cenário ainda dominado por vozes masculinas, mas também cheio de possibilidades para quem tinha coragem de ocupar o espaço.

Entre olhares de desconfiança e gestos de aprendizado, foi se tecendo uma trajetória marcada pela determinação de fazer jornalismo com seriedade, mostrando que competência não tem gênero, mas compromisso.

Nos tempos em que estudar e fazer jornalismo significava, também, resistir, Elza viveu de perto o peso das restrições e o valor da coragem no período da ditadura militar. A sala de aula e a redação eram extensões de uma mesma luta: pela palavra livre, pelo direito de pensar, de questionar, de registrar o real. Em meio a olhares vigilantes e silêncios impostos, aprender e informar tornava-se um ato de ousadia. Foi nesse cenário tenso, mas fértil em convicções, que ela forjou sua identidade como jornalista e cidadã.

Nos tempos em que estudar e fazer jornalismo significava, também, resistir, Elza viveu de perto o peso das restrições e o valor da coragem no período da ditadura militar.

A sala de aula e a redação eram extensões de uma mesma luta: pela palavra livre, pelo direito de pensar, de questionar, de registrar o real.

Em meio a olhares vigilantes e silêncios impostos, aprender e informar tornava-se um ato de ousadia. Foi nesse cenário tenso, mas fértil em convicções, que ela forjou sua identidade como jornalista e cidadã.

Nos bastidores das redações, onde o aprendizado se misturava à pressa das pautas e ao entusiasmo de quem estava começando, viveu uma experiência marcante e inusitada sobre relações de poder e autoria no jornalismo. Ainda no início da carreira, ela descobriu que matérias suas e de colegas eram enviadas para o Estado de São Paulo sem crédito ou reconhecimento.

INSPIRAÇÕES NO JORNALISMO

INSPIRAÇÕES NO JORNALISMO

Reconhecer as inspirações que marcaram o início de uma trajetória é também revisitar os alicerces de uma vocação. Na caminhada de quem escolhe o jornalismo, há sempre vozes e exemplos que moldam o olhar, que ensinam o rigor da apuração e o respeito pela palavra. Inspirar-se em figuras que cruzaram fronteiras, desafiaram contextos e deram novos sentidos à profissão é reconhecer que o ofício se constrói também em diálogo.

como ser lembrada pela posteridade?

como ser lembrada pela posteridade?

Ao longo da carreira, a jornalista construiu um legado que vai além das páginas dos jornais. Suas reportagens, muitas delas marcadas por forte relevância social, revelam não apenas fatos, mas o olhar sensível de quem entende o jornalismo como serviço público. Ser lembrada, para ela, não é questão de vaidade, mas de ter contribuído para iluminar histórias, provocar reflexões e dar voz a quem, tantas vezes, é silenciado.

FUTURO DO JORNALISMO

FUTURO DO JORNALISMO

Hoje, ao olhar para as novas gerações, ela reafirma que o jornalismo segue indispensável. Não se trata de prestígio ou riqueza, mas de um compromisso ético que atravessa o tempo: compreender a realidade, revelar verdades e contribuir para transformações sociais. Para ela, a essência da profissão está na responsabilidade de informar com rigor e sensibilidade. É essa missão que continua a dar sentido à prática jornalística, mesmo diante das mudanças tecnológicas e dos desafios atuais.

A trajetória de Elza Aparecida de Oliveira Filha é marcada por coragem, integridade e um profundo compromisso com o papel social do jornalismo. Desde os primeiros passos em meio à censura e aos desafios da ditadura, até a consolidação em grandes redações e a transição para a vida acadêmica, construiu uma carreira guiada pela ética, pela escuta e pela busca incessante por compreender e revelar a realidade. Hoje, como professora, ela continua a inspirar novas gerações, transmitindo a mesma paixão e responsabilidade que sempre moveram sua prática jornalística. Sua história é um testemunho de resistência, amor à profissão e fé inabalável no poder transformador da palavra.

A trajetória de Elza Aparecida de Oliveira Filha é marcada por coragem, integridade e um profundo compromisso com o papel social do jornalismo. Desde os primeiros passos em meio à censura e aos desafios da ditadura, até a consolidação em grandes redações e a transição para a vida acadêmica, construiu uma carreira guiada pela ética, pela escuta e pela busca incessante por compreender e revelar a realidade.

Hoje, como professora, ela continua a inspirar novas gerações, transmitindo a mesma paixão e responsabilidade que sempre moveram sua prática jornalística. Sua história é um testemunho de resistência, amor à profissão e fé inabalável no poder transformador da palavra.

“O jornalismo me emociona porque nos dá a chance de contar isso histórias de seres humanos. E

as histórias das pessoas são em geral lindas. As histórias das pessoas são emocionantes, elas são

dignas de serem contadas, na maior parte das vezes. E a oportunidade que o jornalismo nos dá de

fazer isso é uma coisa altamente gratificante. É uma profissão maravilhosa, com todos os

problemas que enfrenta, mas é uma profissão muito, muito cativante”.

“O jornalismo me emociona porque nos dá a chance de contar isso histórias de seres humanos. E

as histórias das pessoas são em geral lindas. As histórias das pessoas são emocionantes, elas são

dignas de serem contadas, na maior parte das vezes. E a oportunidade que o jornalismo nos dá de

fazer isso é uma coisa altamente gratificante. É uma profissão maravilhosa, com todos os

problemas que enfrenta, mas é uma profissão muito, muito cativante”.

Elza Oliveira Filha

Como deseja continuar?

Como deseja continuar?

Escolha uma opção abaixo:

Escolha uma opção abaixo:

VOZES

VOZES