Laércio Souto Maior

Laércio Souto Maior

BIOGRAFIA

Nascido em Caruaru, Pernambuco, Laércio Souto Maio traz consigo as raízes de uma terra vibrante, marcada pela cultura e pela força do interior nordestino. Da escola diocesana de sua cidade até os bancos da Universidade Estadual de Maringá, onde se formou em Direito, sua trajetória foi construída sobre o desejo constante de aprender e compreender o mundo ao redor. Mais tarde, com a pós-graduação em História do Brasil, ampliou seu olhar atento, crítico e profundamente humano sobre o Brasil.


Embora formado em Direito, foi no jornalismo que encontrou sua verdadeira identidade. Reconhecido oficialmente pela legislação da época, Laércio assumiu com orgulho o título de jornalista, profissão que considera muito mais que um ofício, mas uma missão de vida. A escrita

sempre o acompanhou, como forma de expressão e resistência. Desde cedo, percebeu que as palavras tinham poder para transformar realidades e dar voz a quem não podia ser ouvido. Essa consciência moldou sua atuação, marcada pelo compromisso com a verdade e pela coragem de enfrentar tempos difíceis.


Leitor voraz e observador atento dos grandes nomes da imprensa brasileira, fez das palavras uma ponte entre pensamento e ação, entre sonho e compromisso. Em cada passo de sua jornada, revela-se o traço de alguém guiado não apenas pela razão, mas por uma vocação genuína de contar histórias e compreender a verdade do seu tempo. Sua curiosidade o levaram a explorar diferentes formatos, sempre com o objetivo de informar.


Laércio Souto Maior construiu uma trajetória sólida na imprensa paranaense, atuando como correspondente, redator-chefe e editor em diversos jornais e revistas. Com passagens pela O Jornal de Maringá, O Brado Universitário, Diário do Norte do Paraná (O Diário), Folha de Londrina, Panorama, Correio de Notícias e O Regional, deixou sua marca pela dedicação à notícia e ao pensamento crítico. Além disso, é reconhecido por colegas como alguém que ocupa lugar de honra entre os homens de imprensa que mais resistiram à ditadura no Paraná.

O Jornal de Maringá

O Brado Universitário

Diário do Norte do Paraná

Estado de São Paulo

O Regional

Panorama

Correio de Notícias

Folha de Londrina

BIOGRAFIA

BIOGRAFIA

Nascido em Caruaru, Pernambuco, Laércio Souto Maior traz consigo as raízes de uma terra vibrante, marcada pela cultura e pela força do interior nordestino. Da escola diocesana de sua cidade até os bancos da Universidade Estadual de Maringá, onde se formou em Direito, sua trajetória foi construída sobre o desejo constante de aprender e compreender o mundo ao redor. Mais tarde, com a pós-graduação em História do Brasil, ampliou seu olhar atento, crítico e profundamente humano sobre o Brasil.


Embora formado em Direito, foi no jornalismo que encontrou sua verdadeira identidade. Reconhecido oficialmente pela legislação da época, Laércio assumiu com orgulho o título de jornalista, profissão que considera muito mais que um ofício, mas uma missão de vida. A escrita sempre o acompanhou, como forma de expressão e resistência. Desde cedo, percebeu que as palavras tinham poder para transformar realidades e dar voz a quem não podia ser ouvido. Essa consciência moldou sua atuação, marcada pelo compromisso com a verdade e pela coragem de enfrentar tempos difíceis.


Leitor voraz e observador atento dos grandes nomes da imprensa brasileira, fez das palavras uma ponte entre pensamento e ação, entre sonho e compromisso. Em cada passo de sua jornada, revela-se o traço de alguém guiado não apenas pela razão, mas por uma vocação genuína de contar histórias e compreender a verdade do seu tempo. Sua curiosidade o levou a explorar diferentes formatos, sempre com o objetivo de informar.


Laércio Souto Maior construiu uma trajetória sólida na imprensa paranaense, atuando como correspondente, redator-chefe e editor em diversos jornais e revistas. Com passagens pela O Jornal de Maringá, O Brado Universitário, Diário do Norte do Paraná (O Diário), Folha de Londrina, Panorama, Correio de Notícias e O Regional, deixou sua marca pela dedicação à notícia e ao pensamento crítico. Além disso, é reconhecido por colegas como alguém que ocupa lugar de honra entre os homens de imprensa que mais resistiram à ditadura no Paraná.

O Jornal de Maringá

O Brado Universitário

Diário do Norte do Paraná

Folha de Londrina

Panorama

Correio de Notícias

O Regional

“Eu acredito que não tem profissão mais bela, mais importante, mais heroica, mais libertária

do que a de jornalista”

“Eu acredito que não tem profissão mais bela, mais importante, mais heroica, mais libertária

do que a de jornalista.”

Laércio Souto Maior

Início no Jornalismo

Início no Jornalismo

O início de Laércio Souto Maior no jornalismo foi marcado por coragem intelectual e compromisso ético. De correspondente em Maringá a redator-chefe e editor em importantes veículos do Paraná, ele construiu uma trajetória que uniu pensamento crítico e ação transformadora. Cada texto era mais do que uma notícia; era uma declaração de princípios, um exercício de liberdade.

A estreia de Laércio em um grande jornal marcou o início de uma trajetória de ousadia e compromisso com a palavra. Em um cenário desafiador, ele encontrou seu espaço, transformando cada linha em expressão de coragem e convicção. Foi o ponto de partida de uma caminhada que uniu talento, propósito e fidelidade às suas crenças mais profundas.

A trajetória de Laércio Solto Maior é marcada pela coragem de sustentar a verdade, mesmo diante do poder. Ao publicar o que muitos temiam divulgar, transformou o jornalismo em ato de resistência e reafirmou que informar, antes de tudo, é um exercício de coragem.

Durante a ditadura, três governadores do Paraná pediram a demissão de Laércio ao longo de sua trajetória, um fato que revela o impacto e a ousadia de seu jornalismo. Suas reportagens, sempre guiadas pela verdade e pela independência, incomodavam o poder, mas reafirmavam o compromisso ético de informar sem concessões. Cada demissão, mais do que uma perda, tornou-se símbolo de resistência e fidelidade à essência do ofício.

Um dos episódios em que o governador do Paraná exigiu sua demissão aconteceu quando Laércio escreveu um artigo contundente, denunciando a violência e a arbitrariedade do governo ao protesto de professores. O ocorrido revelou não apenas a ousadia de suas palavras, mas a coragem de um jornalista que se manteve fiel à verdade em tempos de censura.

Memórias

Memórias

Uma coleção de fotos com momentos que contam histórias da sua carreira além das palavras.

“Num auditório cheio de estudante de jornalismo, eu falaria que vocês participam e vão ter uma

trajetória de vida na profissão que é uma das mais importantes para a vida política do país.”

Laércio Souto Maior

Reportagens marcantes

Reportagens marcantes

A escrita do jornalista atravessou fronteiras, defendendo a dignidade de um povo e reafirmando que o verdadeiro jornalismo não se limita ao território que o cerca, antes, se compromete com a justiça, onde quer que ela seja ameaçada.

Com olhar atento e voz firme, Laércio registrou um dos momentos mais paradoxais da história política do Paraná. Ousou escrever sobre a presença marcante de pensadores de esquerda em cargos estratégicos do governo estadual em plena ditadura. Seu texto não era apenas uma crônica de época, mas um testemunho da complexidade política e da coragem de narrar o que muitos preferiam calar.

Em um tempo em que o preconceito ainda se disfarçava de costume, o auto intitulado velho comunista fez do jornalismo um instrumento de dignidade. Escreveu com firmeza, denunciando a injustiça e reafirmando o valor de um povo marcado pela força e pela resistência. Sua palavra foi mais que defesa: foi gesto de pertencimento e respeito, um lembrete de que o jornalismo também é feito de coragem e empatia.

“Quando ele me convidou para ser o redator chefe do Diário [do Norte do Paraná], esse que era

sócio-majoritário, dono do Diário, eu impus uma condição. Falei: Olha, quem vai escolher toda a

equipe, sou eu. Não aceito indicação de ninguém. Isso é uma loucura, né?

“Quando ele me convidou para ser o redator chefe do Diário [do Norte do Paraná], esse que era

sócio-majoritário, dono do Diário, eu impus uma condição. Falei: Olha, quem vai escolher toda a

equipe, sou eu. Não aceito indicação de ninguém. Isso é uma loucura, né?

Laércio Souto Maior

Ambiente das redações

Ambiente das redações

Durante sua passagem pelo Diário do Norte do Paraná, Laércio assumiu o cargo de redator-chefe e deixou claro que queria autonomia total para trabalhar, estabelecendo condições para aceitar o desafio, sem interferências externas.

Durante sua passagem pelo Diário do Norte do Paraná, Laércio assumiu o cargo de redator-chefe e deixou claro que queria autonomia total para trabalhar, estabelecendo condições para aceitar o desafio, sem interferências externas.

Laércio relembra o reconhecimento recebido do jornalista Ângelo Rigon, seu colega de redação nos tempos de Diário do Norte do Paraná.

Se recorda com orgulho o período em que foi redator-chefe do Diário do Norte do Paraná, uma das fases mais intensas e marcantes de sua carreira. Foi um tempo em que o jornalismo cumpria sua função social em plenitude: denunciar o que precisava ser mudado, mesmo sob pressão.

INSPIRAÇÕES NO JORNALISMO

INSPIRAÇÕES NO JORNALISMO

Recordar suas inspirações é reconhecer as vozes que o formaram e os exemplos que o guiaram. É um gesto de gratidão e de continuidade. A lembrança de que o jornalismo se constrói no diálogo entre gerações e na coragem de quem veio antes. São essas referências que fortalecem princípios e reafirmam valores importantes, mostrando que cada conquista é também fruto de quem abriu caminhos.

como ser lembrado pela posteridade?

como ser lembrado pela posteridade?

A trajetória de Laércio Souto Maior reflete a força de um jornalismo comprometido com a ética, a coragem e a palavra escrita como instrumento de transformação. Sua atuação ultrapassa o registro dos fatos: traduz um tempo, um modo de pensar e de resistir. Em cada texto, cada entrevista ou gesto profissional, reafirmou o valor da independência intelectual e da responsabilidade social do repórter.

FUTURO DO JORNALISMO

FUTURO DO JORNALISMO

A juventude que ingressa no jornalismo precisa compreender, com clareza, a dimensão política e social da profissão. Mais do que uma carreira, o jornalismo é um compromisso com a verdade e com o fortalecimento da democracia. Ele acreditava que cada jovem repórter carrega em si a responsabilidade de zelar pela liberdade de expressão e de contribuir para a construção de um país mais justo, um ideal que sempre guiou sua própria trajetória.

A trajetória de Laércio Souto Maior é o retrato de um jornalista que fez da palavra sua forma de luta e de liberdade. Entre reportagens, artigos e editoriais, ele transformou o ofício em compromisso ético e social, sem jamais se curvar às imposições do poder. Sua escrita, firme e sensível, atravessou décadas reafirmando o papel da imprensa como guardiã da democracia e da dignidade humana.

Lembrar desse grande jornalista é reconhecer o valor de uma geração que acreditou na força transformadora do jornalismo. É celebrar o homem que escreveu com coragem quando o silêncio parecia mais seguro, e que viu, na notícia, uma forma de servir à verdade e à justiça. Sua história inspira as novas gerações a compreender que ser jornalista é, antes de tudo, um ato de fé na liberdade e na esperança de um país mais consciente e mais humano.

“E também [lembrar] o papel importante da imprensa brasileira nos períodos mais difícil da nossa

democracia, que sempre lutou, sempre resistiu. E quantos jornalistas não foram mortos lutando

pela democracia?”

“E também [lembrar] o papel importante da imprensa brasileira nos períodos mais difícil da nossa

democracia, que sempre lutou, sempre resistiu. E quantos jornalistas não foram mortos lutando

pela democracia?”

Laércio Souto Maior

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