

Ulisses Iarochinski
Ulisses Iarochinski construiu uma trajetória marcada por experiências internacionais que ampliaram sua compreensão sobre o fazer jornalístico. Do aprendizado em grandes emissoras europeias às funções de chefia em rádios de alcance global, viveu de perto diferentes formas de produzir e pensar a notícia. Essas vivências, somadas ao convívio com profissionais de várias culturas, moldaram um olhar crítico e independente, fiel à ideia de que o jornalismo deve servir à informação e não aos adjetivos.
Em tempos de mudança, Ulisses viu surgir oportunidades que desafiavam o comum e exigiam coragem para sonhar grande. Inspirado pelo espírito de inovação que o cercava, encontrou um propósito que unia arte, comunicação e descoberta.
Versátil por natureza e movido pela curiosidade, fez da profissão um território em constante reinvenção. Do rádio à televisão, das salas de aula à internet, soube transformar as mudanças tecnológicas em novas formas de expressão jornalística. Essa trajetória revela não apenas sua capacidade de adaptação, mas também o espírito inquieto de quem nunca deixou de buscar maneiras de se comunicar, investigar e criar.
Uma coleção de fotos com momentos que contam histórias da sua carreira além das palavras.

Ulisses Iarochinski
Entre tantas reportagens marcantes, Ulisses guarda na memória aquelas que ultrapassaram o mero registro jornalístico e se tornaram encontros humanos. A profissão o levou a lugares distantes, mas o que realmente permaneceu foram os laços, as conversas e o reconhecimento inesperado, anos depois, que revelam a força do afeto no exercício do jornalismo.
As redações foram espaços de intensidade e descoberta. Eram lugares onde o convívio se misturava ao aprendizado, e onde cada troca deixava marcas duradouras. Nesse ambiente dinâmico, Ulisses compreendeu que o jornalismo vai muito além da notícia; é feito de pessoas, de desafios e de uma busca constante por sentido no que se faz.
Foi também na convivência profissional que aprendeu cedo que o ego pode ser tão barulhento quanto as máquinas de escrever. Havia quem medisse o valor de uma pergunta pelo crachá que a sustentava e quem acreditasse que o prestígio vinha antes da escuta.

Ulisses Iarochinski
Desde cedo, Ulisses aprendeu que as grandes inspirações nascem dos gestos simples: de uma voz que ensina, de um olhar que incentiva, de um silêncio que ouve. Foi assim que descobriu a força das palavras e o poder de transformá-las em caminho. Cada pessoa que cruzou sua trajetória deixou uma semente, e ele fez delas o solo fértil de uma vida guiada pela curiosidade, pela arte e pelo desejo constante de aprender.
O jornalismo verdadeiro nasce da escuta. Não se trata de opinar, mas de compreender, reunir vozes, contrastar perspectivas e buscar a verdade que emerge do diálogo. O repórter que ouve muitos lados não apenas informa: ele constrói pontes, amplia o entendimento e honra a essência do ofício.
Ao longo dos anos, Ulisses Iarochinski cruzou fronteiras geográficas, linguísticas e tecnológicas sem jamais se afastar do propósito essencial de informar com rigor e sensibilidade. De cada redação, emissora e sala de aula, levou não apenas experiências, mas uma ética baseada na pluralidade de vozes e na responsabilidade de compreender antes de narrar.
Mais do que um repórter, Ulisses consolidou-se como um pensador do jornalismo. Alguém que entende que a verdade nunca é única, e que o papel do jornalista é justamente reunir as muitas versões do mundo para que o leitor, o ouvinte ou o espectador possam enxergar além. Sua obra, guiada pela inquietação intelectual e pelo amor ao conhecimento, permanece como exemplo de profunda dedicação ao bom jornalismo.

Ulisses Iarochinski



































