Hélio Puglielli

Hélio Puglielli

BIOGRAFIA

No caso de Hélio Puglielli, o jornalismo é mais do que uma escolha profissional, é uma herança familiar. Sua trajetória foi precedida por gerações de jornalistas, iniciada com o avô, João Rodrigo de Freitas, que fundou uma livraria e tipografia em Curitiba e, depois, passou a trabalhar na imprensa local. Ativo em jornais como O Dia, João viveu intensamente o jornalismo de oposição e fez da própria casa uma extensão da redação, onde os filhos cresceram acompanhando o ofício. Nesse ambiente, a vocação jornalística foi sendo transmitida entre as gerações, transformando o exercício da profissão em uma tradição familiar.


Formado em Direito, Hélio é jornalista profissional desde 1957. Exerceu a função de editorialista nos jornais O Estado do Paraná, Gazeta do Povo e Indústria & Comércio, além de ocupar a superintendência da Fundação Teatro Guaíra e o cargo de executivo da Fundação Educacional do Paraná (Fundepar). Docente, lecionou na Universidade Católica do Paraná - atual PUC-PR - e na Universidade Federal do Paraná, lugar onde foi diretor do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes e do Departamento de Ciências Sociais.


Autor de diferentes escritos, dentre os quais o livro “Para compreender o Paraná”, é reconhecido como um dos grandes nomes da imprensa e do ensino de comunicação paranaense. Dedicado a formar jornalistas, construiu uma trajetória que uniu prática e reflexão, transformando o ofício de comunicar em uma verdadeira arte de ensinar.


Membro da Academia Paranaense de Letras, Hélio Puglielli representa o reconhecimento de uma trajetória que ultrapassa as fronteiras do jornalismo. Além de mestre dedicado e referência para gerações de alunos, o professor encontrou na literatura um novo território de expressão. Autor de contos e livros, levou para a escrita a mesma sensibilidade que sempre marcou seu olhar jornalístico, atento aos detalhes, às pessoas e às histórias que revelam o humano em sua forma mais autêntica.

O Estado do Paraná

Gazeta do Povo

Indústria & Comércio

Fundação do Teatro Guaíra

PUC-PR

UFPR

Fundepar

BIOGRAFIA

BIOGRAFIA

No caso de Hélio Puglielli, o jornalismo é mais do que uma escolha profissional, é uma herança familiar. Sua trajetória foi precedida por gerações de jornalistas, iniciada com o avô, João Rodrigo de Freitas, que fundou uma livraria e tipografia em Curitiba e, depois, passou a trabalhar na imprensa local. Ativo em jornais como O Dia, João viveu intensamente o jornalismo de oposição e fez da própria casa uma extensão da redação, onde os filhos cresceram acompanhando o ofício. Nesse ambiente, a vocação jornalística foi sendo transmitida entre as gerações, transformando o exercício da profissão em uma tradição familiar.


Formado em Direito, Hélio é jornalista profissional desde 1957. Exerceu a função de editorialista nos jornais O Estado do Paraná, Gazeta do Povo e Indústria & Comércio, além de ocupar a superintendência da Fundação Teatro Guaíra e o cargo de executivo da Fundação Educacional do Paraná (Fundepar). Docente, lecionou na Universidade Católica do Paraná - atual PUC-PR - e na Universidade Federal do Paraná, lugar onde foi diretor do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes e do Departamento de Ciências Sociais.


Autor de diferentes escritos, dentre os quais o livro “Para compreender o Paraná”, é reconhecido como um dos grandes nomes da imprensa e do ensino de comunicação paranaense. Dedicado a formar jornalistas, construiu uma trajetória que uniu prática e reflexão, transformando o ofício de comunicar em uma verdadeira arte de ensinar.


Membro da Academia Paranaense de Letras, Hélio Puglielli representa o reconhecimento de uma trajetória que ultrapassa as fronteiras do jornalismo. Além de mestre dedicado e referência para gerações de alunos, o professor encontrou na literatura um novo território de expressão. Autor de contos e livros, levou para a escrita a mesma sensibilidade que sempre marcou seu olhar jornalístico, atento aos detalhes, às pessoas e às histórias que revelam o humano em sua forma mais autêntica.

O Estado do Paraná

Gazeta do Povo

Indústria & Comércio

Fundação do Teatro Guaíra

UFPR

PUC-PR

Fundepar

“O Hélio Puglielli, entre os jornalistas de Curitiba, é uma exceção à regra. Porque eu

duvido que exista um colega que, como eu, tenha avô jornalista, três tios jornalistas, primo

jornalista e seja jornalista”

“O Hélio Puglielli, entre os jornalistas de Curitiba, é uma exceção à regra. Porque eu

duvido que exista um colega que, como eu, tenha avô jornalista, três tios jornalistas, primo

jornalista e seja jornalista”.

Hélio Puglielli

Início no Jornalismo

Início no Jornalismo

Com o avô e três tios jornalistas, o jornalismo estava em seu destino. Uma vocação marcada pela convivência com o ofício e pelo reconhecimento de seu valor desde muito cedo.

A escolha pelo jornalismo, contudo, se consolidou a partir de uma profunda consciência sobre sua própria sensibilidade e limites. O Direito exigia decisões que não se via capaz de tomar. O jornalismo, ao contrário, oferecia-lhe tanto a possibilidade de compreender a realidade sem o peso da sentença quanto buscar a verdade sem precisar condenar. Foi nessa percepção que encontrou seu caminho: um espaço onde a ética e a empatia podiam conviver com a razão e a curiosidade. Ao dedicar-se também à docência, o jornalista ampliou o alcance de sua experiência, transformando vivência em conhecimento e prática em formação.

A escolha pelo jornalismo, contudo, se consolidou a partir de uma profunda consciência sobre sua própria sensibilidade e limites. O Direito exigia decisões que não se via capaz de tomar.

O jornalismo, ao contrário, oferecia-lhe tanto a possibilidade de compreender a realidade sem o peso da sentença quanto buscar a verdade sem precisar condenar.

Foi nessa percepção que encontrou seu caminho: um espaço onde a ética e a empatia podiam conviver com a razão e a curiosidade. Ao dedicar-se também à docência, o jornalista ampliou o alcance de sua experiência, transformando vivência em conhecimento e prática em formação.

Porém, antes de chegar à sala de aula, percorreu um caminho de sólidas experiências e boas histórias, que moldaram não apenas o profissional, mas também o educador que levaria a prática viva do jornalismo para dentro da universidade.

Ao ser perguntado sobre a contribuição que deu à formação de tantos jornalistas, deixa transparecer a satisfação que essa trajetória proporciona.

Memórias

Memórias

Uma coleção de fotos com momentos que contam histórias da sua carreira além das palavras.

“Eu estudei Direito, mas já no primeiro ano como calouro passei a trabalhar em jornal. Era

inevitável.”

“Eu estudei Direito, mas já no primeiro ano como calouro passei a trabalhar em jornal. Era

inevitável.”

Hélio Puglielli

Reportagens marcantes

Reportagens marcantes

De forma espontânea e sincera, o imortal da Academia Paranaense de Letras reconhece não guardar orgulho de nenhum editorial específico. Ainda assim, recorda com nitidez um episódio que marcou sua trajetória nas redações.

Ambiente das redações

Ambiente das redações

O relato a seguir revela um período de transição do jornalismo paranaense, em que a formação acadêmica começava a se afirmar diante da experiência prática das redações. Era um tempo de contrastes, marcado pela convivência entre o aprendizado técnico e a vivência empírica, entre o improviso e a necessidade de profissionalização.

As palavras do professor traduzem o espírito inquieto de uma geração que via no jornal mais do que um produto, mas uma missão. Era o tempo em que cada detalhe importava, em que o som da impressora e o cheiro da tinta simbolizavam a vitalidade de uma redação em movimento. Por trás do barulho e da rotina intensa, a certeza de que o trabalho jornalístico pulsava nas páginas do dia seguinte.

O relato a seguir revela, com certo humor e crítica, o ambiente peculiar do jornalismo policial em Curitiba de outros tempos.

Em certa época, a filosofia teve lugar garantido nas páginas dos jornais de Curitiba. Esse diálogo entre jornalismo e filosofia revelava uma cidade intelectualmente viva, aproximando leitores de grandes questões humanas e existenciais.

“No Estado do Paraná minha missão era de copydesk. Foi uma prova de fogo e de paciência. Porque os repórteres na época, tinham uns que eram semi-analfabetos. Era muito furozinho e tal, mas a gente tinha que reescrever a matéria para publicação. E era muito árduo isso, sabe?

“No Estado do Paraná minha missão era de copydesk. Foi uma prova de fogo e de paciência. Porque os repórteres na época, tinham uns que eram semi-analfabetos. Era muito furozinho e tal, mas a gente tinha que reescrever a matéria para publicação. E era muito árduo isso, sabe?

Hélio Puglielli

INSPIRAÇÕES NO JORNALISMO

INSPIRAÇÕES NO JORNALISMO

Há inspirações que não se impõem, apenas se revelam discretas, mas profundas. São presenças que moldam o olhar, a escuta e a forma de compreender o ofício. No convívio com mestres e referências, nasce a consciência de que o jornalismo não é feito apenas de técnica, mas também de exemplo.

como ser lembradO pela posteridade?

como ser lembradO pela posteridade?

Há uma serenidade lúcida na maneira como o experiente jornalista encara o tempo. Para ele, a memória não é um direito garantido, mas uma possibilidade remota, frágil como o papel de jornal que um dia imprimiu suas palavras. Fala da imortalidade com o distanciamento de quem compreende seu caráter simbólico: não a eternidade de um nome, mas o breve lampejo de ser mencionado como alguém que herdará um lugar especial. A lembrança, então, não está no registro das reportagens nem nas homenagens futuras, mas no simples fato de ter feito parte de uma história que ajudou a construir.

Há uma serenidade lúcida na maneira como o experiente jornalista encara o tempo. Para ele, a memória não é um direito garantido, mas uma possibilidade remota, frágil como o papel de jornal que um dia imprimiu suas palavras.

Fala da imortalidade com o distanciamento de quem compreende seu caráter simbólico: não a eternidade de um nome, mas o breve lampejo de ser mencionado como alguém que herdará um lugar especial.

A lembrança, então, não está no registro das reportagens nem nas homenagens futuras, mas no simples fato de ter feito parte de uma história que ajudou a construir.

FUTURO DO JORNALISMO

FUTURO DO JORNALISMO

O jornalista reflete sobre o papel da ética e da integridade na profissão, lembrando que a responsabilidade de informar vai além das pressões externas ou das facilidades da nova era digital.

A trajetória de Hélio Puglielli é um testemunho singular de dedicação ao jornalismo e à comunicação. Desde a herança familiar que o colocou em contato com a imprensa, ainda na infância, passando pela escolha consciente de uma carreira pautada pela sensibilidade até a construção de uma sólida experiência como professor e escritor, sua vida reflete a interseção entre prática, reflexão e formação de novas gerações. Seu legado não está apenas nas páginas que escreveu ou nas salas de aula que ocupou, mas no impacto duradouro que causou em colegas, estudantes e leitores. Um exemplo de dedicação que continuará a inspirar muito além do tempo presente.

A trajetória de Hélio Puglielli é um testemunho singular de dedicação ao jornalismo e à comunicação. Desde a herança familiar que o colocou em contato com a imprensa, ainda na infância, passando pela escolha consciente de uma carreira pautada pela sensibilidade até a construção de uma sólida experiência como professor e escritor, sua vida reflete a interseção entre prática, reflexão e formação de novas gerações.

Seu legado não está apenas nas páginas que escreveu ou nas salas de aula que ocupou, mas no impacto duradouro que causou em colegas, estudantes e leitores. Um exemplo de dedicação que continuará a inspirar muito além do tempo presente.

“O jornalista não pode mentir. O que ele pode é selecionar coisas; apresenta aquilo que a

pessoa faz de bom. Aquilo que ela faz de mal, ele não apresenta. Mas isso não é mentir,

é selecionar. Então, conforme suas preferências, essa seletividade ocorre”.

“O jornalista não pode mentir. O que ele pode é selecionar coisas; apresenta aquilo que a

pessoa faz de bom. Aquilo que ela faz de mal, ele não apresenta. Mas isso não é mentir,

é selecionar. Então, conforme suas preferências, essa seletividade ocorre”.

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