

Hélio Puglielli
Com o avô e três tios jornalistas, o jornalismo estava em seu destino. Uma vocação marcada pela convivência com o ofício e pelo reconhecimento de seu valor desde muito cedo.
Porém, antes de chegar à sala de aula, percorreu um caminho de sólidas experiências e boas histórias, que moldaram não apenas o profissional, mas também o educador que levaria a prática viva do jornalismo para dentro da universidade.
Ao ser perguntado sobre a contribuição que deu à formação de tantos jornalistas, deixa transparecer a satisfação que essa trajetória proporciona.
Uma coleção de fotos com momentos que contam histórias da sua carreira além das palavras.

Hélio Puglielli
De forma espontânea e sincera, o imortal da Academia Paranaense de Letras reconhece não guardar orgulho de nenhum editorial específico. Ainda assim, recorda com nitidez um episódio que marcou sua trajetória nas redações.
O relato a seguir revela um período de transição do jornalismo paranaense, em que a formação acadêmica começava a se afirmar diante da experiência prática das redações. Era um tempo de contrastes, marcado pela convivência entre o aprendizado técnico e a vivência empírica, entre o improviso e a necessidade de profissionalização.
As palavras do professor traduzem o espírito inquieto de uma geração que via no jornal mais do que um produto, mas uma missão. Era o tempo em que cada detalhe importava, em que o som da impressora e o cheiro da tinta simbolizavam a vitalidade de uma redação em movimento. Por trás do barulho e da rotina intensa, a certeza de que o trabalho jornalístico pulsava nas páginas do dia seguinte.
O relato a seguir revela, com certo humor e crítica, o ambiente peculiar do jornalismo policial em Curitiba de outros tempos.
Em certa época, a filosofia teve lugar garantido nas páginas dos jornais de Curitiba. Esse diálogo entre jornalismo e filosofia revelava uma cidade intelectualmente viva, aproximando leitores de grandes questões humanas e existenciais.

Hélio Puglielli
Há inspirações que não se impõem, apenas se revelam discretas, mas profundas. São presenças que moldam o olhar, a escuta e a forma de compreender o ofício. No convívio com mestres e referências, nasce a consciência de que o jornalismo não é feito apenas de técnica, mas também de exemplo.
O jornalista reflete sobre o papel da ética e da integridade na profissão, lembrando que a responsabilidade de informar vai além das pressões externas ou das facilidades da nova era digital.

Hélio Puglielli

































